Contam alguns senhores que, ate algum tempo atrás, em noites de luar, aparecia ao lado da igreja de nossa Senhora da Saúde, uma mulher trajando um longo vestido branco de mangas muito compridas. Logo que a pessoa surgia do outro lado da Praça, imaginava se tratar de um ser humano, mas a proporção que se aproximava, a mulher ia crescendo, e ficava muito mas alta que a igreja. Quando o cidadão tentava passar confronte a mesma, ela se vergava tanto que parecia que ia cair por cima dele. Alguns voltavam. Outros fingiam ignorá-la e continuavam seu caminho.
Todos que viram essa mulher, afirmam tratar-se da famosa manguda.
LENDA DA PEDRA DO TANQUE
Contam que em tempos que já vão longe, morava no sítio “Tanque” uma moça muito bonita chamada Maria. Era uma filha única.
Maria se apaixonou por um rapaz de nome Maurício. E como o seu pai era muito bravo, a jovem se encontrava com seu amado às escondidas.
Por medo do pai da moça ou talvez por não gostar dela, Maurício, sem explicação, deixou de se encontrar com Maria. A jovem ficou muito triste e passava horas e horas junto da cachoeira e remoer sua dor. Eis que uma tarde, de uma embarcação um homem lhe falou que Maurício havia se casado. Maria sem querer saber de mais nada, atirou-se a cachoeira. Neste momento, o pai da jovem. Que também havia ouvido a noticia que o homem da embarcação havia dado, se aproximava da filha e tentou salva-la, porem foi impossível, pois ela havia sido tragada pela correnteza e levada para o fundo do rio.
Como não houvesse mais nada para fazer, a não ser esperar que o corpo boiasse, o que logicamente aconteceria com 24 horas, o pobre homem se organizou com vários amigos, que espalhados pelo rio munim, procuravam por todos os lados duram 3 dias.
HISTORIA
Conta o Sr. Juca (Ex-prefeito de Axixá) que, estando o mesmo certa vez, em um baile no sitio chamado tanque, avistou uma linda e desconhecida senhorita. Como estava em uma mesa com vários amigos e não querendo que nenhum deles lhe tomasse a dianteira, saiu sorrateiramente e foi convidar a moça para dançar. No meio da dança, achando que a jovem dançava muito bem, se achegou mais a ela. Foi então que sentiu uma imensa frieza que lhe trespassou todo o corpo e um odor mortificante emanava da jovem, invadindo suas narinas que querendo sufocá-lo.
A orquestra parou. O Srº. Juca, mentalmente, agradeceu a Deus, agradeceu também a moça e saiu quase correndo para saber dos amigos quem era aquela com quem havia terminado de dançar, porém ninguém a conhecia. Procuraram-na por todos os lados, porém foi inútil. Ninguém sabia informar quem era a moça, de onde tinha vindo e nem para onde tinha ido. Ela simplesmente, havia sumido no meio do povo.
Seria a mesma que havia se atirado da pedra?